sábado, 12 de janeiro de 2013

GREVES DE SEXO, parte 1

Que o sexo seja um assunto polêmico, complexo e um tabu o mundo sabe, até para quem não pratica, mas por que cazzo somente elas fazem greve? Greve de chocolate nada, só em caso de promessas – e que isso não seja uma ideia nas mentes femininas.

Quem faz greve de algo que é inerente do ser humano? Quem? Alguém faz greve de dormir? Greve de ir ao banheiro? De respirar, ouvir, olhar, tossir, espirrar, andar, viver? Não! Isso é contra qualquer natureza, qualquer curso natural, qualquer destino ou profecia.

Mas elas conseguem, as mulheres são tão espetaculares – isso temos de admitir – que conseguiram criar uma greve tão absurda. Pergunta: e elas? O que fazem sem o sexo? Resposta: levam uma caixa de bombom para a cama!

E o mais brilhante, conseguem fazer uma greve que só trazem prejuízo ao oponente. Sim, sem risco a elas. Quando se há greve de trabalhadores, o risco de desemprego muitas vezes é iminente. Porém qual o risco que elas correm?

O lesado quando se deparar com isso é capaz de falar: “Caso haja um furo, estou aqui, as reivindicações foram aceitas”.

E o que mais irrita é saber que temos duas cabeças e elas sabem, como ninguém, mexer com uma delas, ratificando que a racionalidade masculina para na cintura. Quem inventou o sofá deve ter sido um cara numa noite de greve dessas.

Estava o casal numa festa de amigos da faculdade dele, e, como todo passado não contado, ele volta. Conselho, se for expor seu passado diretamente à esposa, melhor que ela saiba de tudo antes, até mesmo da Bruninha, sim, aquela mesma com quem ela invocou quando apareceu no Facebook, e com quem você negou ter tido um caso.

Amigo, vá por mim, elas sabem, elas sentem, elas farejam, e como todo passado sujo é como uma bolha de ar na água – sempre vem à tona – numa reunião dessas a tal Bruninha estará e sua esposa, cara, descobrirá uma viagem ao litoral e uns beijos numa noite de truco e de violão.
 
E foi o que aconteceu. A Bruninha estava lá, o faro também, e as bocas-abertas disseram amém. Sim. A mesma “piranha”, diria a esposa, a mesma da internet. “Vagabunda eu sinto de longe!” – diria.

Pergunta: vagabunda tem cheiro? E se sim, como elas conhecem, como elas sabem? Enfim a bolha estourara. E aí aparece o poder do júri, a volta, a caluda situação no carro.

Você sabe que fez merda, ela sabe que você sabe que ela sabe. E pior, ela sabe que você sabe que ela sabe e que você nada falará no assunto. E já que ela sabe, você tenta disfarçar.

“Tudo bem, amor?” – “Sim!” – carrancudo e coberto de ódio.

Esse sim leia-se: não e você é a causa disso. Ah, quem nunca teve um julgamento numa volta de festas? Depois de alguns quarteirões e ele torcendo para chegar rápido, ela emenda “Então a Bruninha era ninguém, alguém que você não conhecia?!!! Você mentiu para mim!!!”.

Resultado: sofá! Sem lençol, sem pijama, a porta do quarto foi trancada e eram apenas ele e o sofá. Outro conselho, sem presentes nem flores, porque o artefato lembrará o passado.

(Continua amanhã...)

2 comentários:

  1. Aff... curiosidade feminina é um detalhe amplamente explorado pelos homens!!

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    1. Ana, digamos que seja uma curiosidade em exacerbo, né? - rs

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