segunda-feira, 8 de abril de 2013

O QUE TE FAZ FELIZ? O QUE TE FAZ SOFRER?

Qual é o grau de felicidade em sua vida? Algum dia você já parou no meio do dia, olhou-se no espelho e perguntou a si mesmo: você é feliz? Medir a felicidade de uma pessoa parece algo muito complexo, porém, ao mesmo tempo, não nos parece algo tão distante.

Qual é o grau de dor a você? Algum dia você já parou no meio do dia, olhou-se no espelho e perguntou a si mesmo: você sofre? Medir o sofrimento de uma pessoa parece algo muito complexo, porém, ao mesmo tempo, não nos parece algo tão distante.

Medir a felicidade alheia é algo perigoso, bem como medir a dor do terceiro.

O menino estava sentado chorando, triste pela rodinha do brinquedo de madeira ter se partido. O caminhãozinho não rodava como antes. Os países, os cantos do universo por onde passou não mais estariam em sua mente. A moça passou e viu a cena. Agachou-se e sorriu, mas o garoto só tinha lágrimas.

Ela estendeu a mão, prometendo ajuda. O menino creu e seguiu os passos dela. Pararam em frente a uma marcenaria, onde o pai, em segundos, devolveu o sorriso e as estradas ao garoto.

Isso é felicidade?

A executiva tensa para a apresentação à diretoria que poderia lhe custar o emprego. Sabia que os números a precediam com sucesso, que o trabalho era impecável, porém ainda havia a reunião. Esperava do lado de fora, tensa. Foi recebida com sorrisos, quando percebeu a meia-calça desfiada, o que a desestabilizou por completo, quase colocando a iminente transferência ralo abaixo.

Isso é dor?

Se julgarmos a felicidade e a dor nessas duas situações, podemos quase ficar neutros ante tão pouco para nós, os de fora.

Não importa qual é a sua roda ou qual seja sua meia-calça. O menino nem reparou no rombo por toda perna da mulher, nem a moça viu o sorriso largo do garoto. Nunca saberiam qual importância aquilo deveria ter para ambos.

Seja por um brinquedo, seja por um rasgo, ambos conheceram Paris na semana seguinte...

2 comentários:

  1. Perguntas difíceis!E ja que dizem que felicidade e tristeza não é status,o segredo é controlar a intensidade de ambas e torcer sempre p que no momento da pergunta a felicidade que nos domine..Mas confesso que a particularidade das perguntas tornou o texto muito interessante

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    1. Concordo com vc, Angela, muitas vezes, para não falar "sempre", felicidade e tristeza são relativas. Julgar é ainda o meio mais cômodo e de falsa impressão que existe!

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