Encontrou 3 papéis de bombons no chão, percebeu
pelas cores, pois somente os bombons poderiam ter aquelas cores. Largou o
carrinho quebrado e pegou os três, na
esperança de que os bombons fossem pássaros e que os celofanes coloridos, os
ninhos deles.
E ainda que os doces não possuíssem asas, nunca se
sabe quando os bombons podem voar e voltar. E ele seguiu e encontrou um guarda
bigodudo, que apontou para o carrinho no chão: “Não consigo carregar tudo! Além
do mais, se houvesse bombons aqui e eles voassem, eu teria de largar o carro do
mesmo jeito, para não deixá-los sumir!”.
Sorriu para o oficial, que devolveu o gracejo, o
menino ofereceu os papéis a ele. E surpreso ficou quando o garoto abraçou-o e o
beijou na bochecha.
O oficial de azul? Bem, ele despejou um
quebra-cabeça ao lado do carro quebrado; mais adiante, colocou três pimentas
pelo caminho e, mais adiante ainda, despejou um punhado de terra. E seguiu para
o caminho contrário de onde estava.
E por lá ficaria até encontrar com o menino
novamente. Por quê? Ora, porque haveria de nascer mais um dia. E porque todo
dia é dia de aprender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário