
Em
1992, num sábado, no antigo Olímpia, meu coração congelou.
Na
turnê do CD Mais, acabei indo a 5
apresentações seguidas. Sabia a ordem das músicas, as falas. Ou seja: fã! E
como todo fã, era um mala. Nada mais tinha graça, claro, tirando o bife à
parmegiana – que não é páreo a ninguém – mas aquela carioca de Botafogo tirava
meu chão.
Cheguei
a entregar uma carta a ela em um dos shows, ela a pegou, agradeceu e a
beijou... Ah, como desejei ser envelope... Por uma noite apenas. Ah, e aquela
dedicatória que fez a mim e ao meu irmão blogueiro, no Canecão, do Rio. Fã,
mala!
O
ápice foi na saída de um show em São Paulo, quando a seguimos até o hotel. Ela
num Opala Diplomata, e nós, num Passat 79.
Perseguição
visceral, faróis vermelhos ultrapassados e conseguimos estacionar atrás do
carro, na entrada do hotel. Desci com a caneta e o ingresso em mão. E cheguei a
meio metro dela.
Meu
irmão a queria na cama, mas eu não, não só, eu a queria no altar. E, como
qualquer ridículo, cri nisso. Graças a libido do Marcelo, aconteceria algo
fenomenal.
Enquanto acabava o autógrafo, ele
pediu um beijo. Ela aceitou. Cariocas beijam duas vezes, paulistanos, uma só. E
no vácuo que meu irmão deixou, aquela bochecha sobrou pra mim. Demorou uns dez
anos entre o ir e o sugar daquela face magra. Acho que houve um “ploc”, porque ela riu!
Acabei
plastificando o ingresso, que se perdeu pelo tempo.
Se
minha paixão acabou? Nada, com batatas fritas e arroz, garanto que nem
Marisa Monte a resistiria.
E lá se vão longínquos 20 anos dessa nossa saga. Inesquecível!
ResponderExcluirQuanto ao prato principal, não tenho dúvidas sobre qual escolheria para degustar.
Sobre a mesa ? Uma das opções.....
Eu avisei, eu avisei...
ResponderExcluirAi ai... essas histórias!!
ResponderExcluirPois é, Lu, esses adolescentes, inconsequentes que só!
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