quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MORTADELA ARNOLD

Qual é a diferença entre um fanático por novelas e o fanático por séries? Nenhuma, mas há os que digam que o último é mais culto. Daí, pode-se dizer que os fãs de enlatados são os noveleiros assumidos. Sim, porque no Brasil novela é igual mortadela, todos amam, mas as consomem escondido.
Entre os enlatados que me deixam presos à tela, existe um que me mostrou mais que um talento de histórias e um banho de criatividade, THE WONDER YEARS - ANOS INCRÍVEIS - entrou na minha vida de forma definitiva, uma mortadela e tanto.
Além do estilo Twitter de se contarem histórias, cada uma com aproxidamente 22 minutos, a série são os minutos mais arrebatadores com os quais já me vesti. Uma aula de como surpreender, uma aula de como se deve cativar. Consegue dar formas à emoção. Um dos melhores professores que tive e o mais encorajador para que eu começasse a escrever.
Já amei e odiei Kevin Arnold, já mandei torturar e matar o Wayne Arnold. Fiz de Karen minha cunhada, de Winnie Cooper uma santa e de todas as músicas a trilha sonora de meus sonhos.
Torço para que todos já tenham se encontrado com as histórias de Carol Black e Neal Marlens. Ouso dizer que aquele que nunca viu um episódio não saberá do que o talento é capaz e nunca terá certeza se realmente Marilyn Mayson era Paul Pfeiffer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário