sábado, 8 de setembro de 2012

A DOR DE CABEÇA AO PRIMEIRO SUPER-HERÓI BRASILEIRO



Negaria se dissesse que não gosto de ver famosos, mas nunca fui dado a escândalos ou chiliques. Entretanto há certas celebridades que merecem uma atenção mais especial.

Domingo pela manhã. Caminhávamos eu, a camisa do meu time e meu vídeo-clipe pela Paulista, quando à frente estava Wagner Moura, olhando uma vitrine.

Poxa, capitão Nascimento mereceria um aperto de mão. Não hesitei, segui firme, aproximei-me, tirei um dos fones do Ipod e, num gesto rápido e num sorriso, saudei-o. Ele, sorrindo e simpático:

- Palmeirense, você acabou de invadir minha fala!

Sim, entrei no meio de uma gravação de uma propaganda da TIM. Havia uns três às minhas costas, tentando me catar e um círculo de curiosos rindo. Vergonha. Tinha de ser rápido:

- Você não vai me colocar no saco, né?

- Se você voltar aqui, eu coloco!

A simpatia soteropolitana do ator aliviou meu vexame. Segui vermelho até o fim da avenida.

Quando voltava, percebi um rapaz no meio da calçada, pedindo que eu me desviasse do tumulto à minha frente.

Naquela mesma manhã, Hélio de La Peña gravava uma propaganda à DORIL.

É claro que minha fama de ser um perigo iminente às câmeras chegou rápido ao outro lado da avenida, e, sim, quando a propaganda do celular começou a ser exibida, torci para, ao menos, ter sido um figurante.

 

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