
Poxa, capitão Nascimento mereceria um aperto de mão. Não hesitei, segui firme, aproximei-me, tirei um dos fones do Ipod e, num gesto rápido e num sorriso, saudei-o. Ele, sorrindo e simpático:
-
Palmeirense, você acabou de invadir minha fala!
Sim,
entrei no meio de uma gravação de uma propaganda da TIM. Havia uns três às
minhas costas, tentando me catar e um círculo de curiosos rindo. Vergonha.
Tinha de ser rápido:
-
Você não vai me colocar no saco, né?
-
Se você voltar aqui, eu coloco!
A
simpatia soteropolitana do ator aliviou meu vexame. Segui vermelho até o fim da
avenida.
Quando
voltava, percebi um rapaz no meio da calçada, pedindo que eu me desviasse do tumulto à
minha frente.
Naquela
mesma manhã, Hélio de La Peña gravava uma propaganda à DORIL.
É claro que
minha fama de ser um perigo iminente às câmeras chegou rápido ao outro lado da
avenida, e, sim, quando a propaganda do celular começou a ser exibida, torci
para, ao menos, ter sido um figurante.
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