quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

AMOR...

Todo ser humano nasce com a capacidade de amar. Seja o amor por alguém, por algo, por um animal, independe, todos sabem amar.

Não existe um jeito de amar, existe o amor em si.

E eles se encontraram, numa mesma frequência, numa mesma química. Ele adorando falar, ela adorando fazer.

Pode-se dizer que amor é atitude, porém há quem discorde, ou melhor, complemente, dizendo que amor também é palavra. Porque a palavra alimenta.

Tinham tudo, o tempo certo, o tom exato e a cor equilibrada. Mas quando e se a dúvida aparecia, um reparava que ela falava de menos e a outra reparava que ele falava de mais.

E, às vezes, um reparava que ela agia de mais e a outra reparava que ele agia de menos. Um estudando o outro.

Quando se ama, não há que se entender, há que se sentir, porque a razão aparece em livros, não no beijo.

E o ser humano muitas vezes se dá o direito à dúvida e, dependendo de quão coeso seja o sentimento, o genuíno sobrevive sempre.

Mas não há aqui um tratado de relacionamentos, há um dia de chuva, numa tarde fria.

Não se sabe precisar quem sentiu primeiro, fato é que naquele momento, ela apareceu na porta do quarto, enquanto ele lia. Ela chegou bem perto e disse:

- Eu amo você.

Ele sorriu, olhou-a de uma forma tão terna e plena que o sorriso disse mais que todas as vezes que a boca o fez. Depois, ele beijou-lhe os olhos, abraçou-a e massageou-lhe os pés.

Não se sabe se ela voltou a falar aquilo de novo ou se a massagem se repetiu, ambos, depois daquela tarde, ratificaram que aquilo tudo seria para sempre.


4 comentários:

  1. Lindo conto, Dri! Confesso que esperava algo inesperado no final, mas nesse conto foi melhor assim! :) Bjo

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    1. Lu, acho que a sorte de uma amor tranquilo já é algo inesperado! Concordo com vc! - bjo

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