Diziam que as pessoas se
esforçavam para salvar o que de mais valioso possuíam. Televisões, máquinas de
lavar e geladeiras se amontoavam, para alívio quase geral.
Apenas 3 ou mais pessoas
conseguiriam salvar todos os livros. O narrador endossou que ninguém sabia quem eram, pois a fuligem e as queimaduras desfiguraram os rostos
desse pequeno grupo.
O que isso teria a ver
comigo?
Em meados dos anos 90, eu
trabalhava numa empresa multinacional – uma franquia educacional japonesa - criando materiais didáticos. Lembro que tive
de ceder a eles mais de 1200 histórias. Foram 3 livros de alfabetização e o
último sobre análises literárias. De Albert Camus a Ziraldo, essas 4 produções
me custaram 6 anos mergulhado em clássicos mundiais e em mais de 2.000 livros
infantis.
Que lindo! Não foram só as pestanas, pois não?
ResponderExcluirNão, Marli, tenha certeza de que todos nós saímos chamuscados!
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