Quem
faz greve de algo que é inerente do ser humano? Quem? Alguém faz greve de
dormir? Greve de ir ao banheiro? De respirar, ouvir, olhar, tossir, espirrar,
andar, viver? Não! Isso é contra qualquer natureza, qualquer curso natural,
qualquer destino ou profecia.
Mas
elas conseguem, as mulheres são tão espetaculares – isso temos de admitir – que
conseguiram criar uma greve tão absurda. Pergunta: e elas? O que fazem sem o
sexo? Resposta: levam uma caixa de bombom para a cama!
E
o mais brilhante, conseguem fazer uma greve que só trazem prejuízo ao oponente.
Sim, sem risco a elas. Quando se há greve de trabalhadores, o risco de
desemprego muitas vezes é iminente. Porém qual o risco que elas correm?
O
lesado quando se deparar com isso é capaz de falar: “Caso haja um furo, estou
aqui, as reivindicações foram aceitas”.
E
o que mais irrita é saber que temos duas cabeças e elas sabem, como ninguém,
mexer com uma delas, ratificando que a racionalidade masculina para na cintura.
Quem inventou o sofá deve ter sido um cara numa noite de greve dessas.
Estava
o casal numa festa de amigos da faculdade dele, e, como todo passado não
contado, ele volta. Conselho, se for expor seu passado diretamente à esposa,
melhor que ela saiba de tudo antes, até mesmo da Bruninha, sim, aquela mesma
com quem ela invocou quando apareceu no Facebook, e com quem você negou ter
tido um caso.
Amigo,
vá por mim, elas sabem, elas sentem, elas farejam, e como todo passado sujo é
como uma bolha de ar na água – sempre vem à tona – numa reunião dessas a tal
Bruninha estará e sua esposa, cara, descobrirá uma viagem ao litoral e uns
beijos numa noite de truco e de violão.
E foi o que aconteceu. A Bruninha
estava lá, o faro também, e as bocas-abertas disseram amém. Sim. A mesma
“piranha”, diria a esposa, a mesma da internet. “Vagabunda eu sinto de longe!”
– diria.
Pergunta:
vagabunda tem cheiro? E se sim, como elas conhecem, como elas sabem? Enfim a
bolha estourara. E aí aparece o poder do júri, a volta, a caluda situação no
carro.
Você
sabe que fez merda, ela sabe que você sabe que ela sabe. E pior, ela sabe que
você sabe que ela sabe e que você nada falará no assunto. E já que ela sabe,
você tenta disfarçar.
“Tudo
bem, amor?” – “Sim!” – carrancudo e coberto de ódio.
Esse
sim leia-se: não e você é a causa
disso. Ah, quem nunca teve um julgamento numa volta de festas? Depois de alguns
quarteirões e ele torcendo para chegar rápido, ela emenda “Então a Bruninha era
ninguém, alguém que você não conhecia?!!! Você mentiu para mim!!!”.
Resultado:
sofá! Sem lençol, sem pijama, a porta do quarto foi trancada e eram apenas ele
e o sofá. Outro conselho, sem presentes nem flores, porque o artefato lembrará
o passado.
(Continua amanhã...)
Aff... curiosidade feminina é um detalhe amplamente explorado pelos homens!!
ResponderExcluirAna, digamos que seja uma curiosidade em exacerbo, né? - rs
Excluir