Foram
essas as palavras que ouvi do Vini depois de um “alô” em janeiro de 2012. Não
bastava ser um presente, mas se esta palavra realmente traz mais do que sua
intenção, era um show de uma banda excepcional, na pista vip com um amigo de
outros shows.
O
sim foi inevitável. E aqueles quatro meses passaram voando. Qualquer show
decente é maravilhoso, mas existem aqueles que se superam. Lembro que lecionei
naquele dia, manhã e tarde, voltei voando para comprar comida à minha pug, jogar
uma água no corpo e me encontrar com o Vini, que já estava há uma hora na fila.
Dia
frio, cinzento, uma volta aos anos 80 em plena quarta-feira cinza de outono.
Furar a fila, fazer aquela cara de paisagem e fingir voltar à conversa com ele
foi fácil. Difícil é aguentar papo de fã. Coisa mais chata. O Vinícius é fã,
mas é aquele fã com Lexotan, controlado. Acessem http://m-andms.blogspot.com.br/ e
comprovem que minha visão é mais fanática.
Mulherada
chata e tiazonas mostrando que foram a inúmeros shows, cazzo, até hoje não sei
quem esses fanáticos querem impressionar com isso tudo. Confesso que sabia
muito da banda, não era um fanático, mas quem disse que precisa ser fã para ir
a um espetáculo.
Nem
no show do Queen, em que chorei toda a primeira música, após 23 anos de espera,
fiquei me exibindo na fila ou na espera. Enfim, entramos. E aquilo foi bizarro,
ficamos a uns 4 metros do palco. Quando via shows pelo TV, aqueles sortudo
debruçados nos alambrados, achava o máximo.
E
foi o que fizemos, os dois nos debruçamos nas placas. Inevitável aparecerem os
amigos de show. Dois colaram em nós, uma exibindo fotos com o Bruce Dickinson e
afins, chata – chata porque eu estava com uma inveja do inferno dela.
Enfim,
eles entraram. Som perfeito, performance impecável, luzes na medida. Sabia que
o show seria bom e me enganei, foi mágico. Fora a primeira música do último
trabalho dos caras, que por sinal era excelente, todas as demais eu conhecia,
eu era fã e não sabia disso.
Ver
que Simon Le Bon engasgou numa música, esquecendo a letra, fez-me mais
solidário a ele – vocalistas também erram – ouvir Save a prayer, Rio, Reflex, músicas que passaram comigo os anos 80
decididamente marcante.
Mas,
fazendo um à parte, aliás, dois - não estragaram de modo algum minha noite –
quando Fernanda Takai subiu ao palco, ouvir um incômodo na plateia e mal ouvir
a voz fraca dela e Ordinary World, até isso foi delicioso.
E
o mais surreal foi, entre o palco e onde ficamos, um espaço destinado a cadeirantes,
um flash a todo instante deixava claro o fanatismo da moça. Só que não. A
menina, uma loira que acompanhava um rapaz, não parava de tirar fotos... Dela
mesma. Talvez ela nem soubesse quem era a banda, porque naquela noite de
espetáculo, ela, para ela mesma, foi a melhor atração da noite.
Quanta história pra contar, Dri! O mais legal de hoje foi poder ler também a história do Vini e ver uma mesma experiência por duas óticas distintas! :)
ResponderExcluirIsso mesmo, Dri, e quem vê pensa que combinamos o mesmo dia de saírem os textos! - tuduntssssssss
ExcluirLembranças de show são fantásticas né? Obrigado pela companhia irmão!
ResponderExcluirVini, para ser mais inesquecível ainda, seria ver o Simon Le Bon de regata e de chinelo! - rs - Eu quem agradece até hoje pelo presente! Beijo!
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