Endossando
as palavras do meu irmão Marcelo, se fôssemos um banco, os palmeirenses
estariam no vermelho, há anos.
Não
quero justificar azar, faltas invertidas ou enganos externos, quando o time é
ruim e a sorte aparece, algo ainda fica aceso. O que acontece é que na lama nem
a sorte quer aparecer.
Não
quero dizer que caímos para a série B, já estávamos lá desde o título da Copa
do Brasil. Uma espécie de melhora do paciente na UTI para a morte. Invictos num
campeonato e submersos em outro, no mesmo ano. Isso não acontece só no futebol,
isso só acontece com o Palmeiras.
Não
quero também fazer juras de amor eterno pelo meu time. Ninguém está palmeirense
ou qualquer outra coisa, a pessoa é. Fazer juras de amor e ratificar apoio
eterno é como prometer a si mesmo que vai respirar no dia seguinte.
Não
quero fazer apologias a um coração partido, que sangra a derrota ou diz lutar
contra as adversidades.
Não
quero ter de escutar as merdas que escutarei, ler os fatos que nos empurraram
para o fundo.
Não
quero usar de um mesmo clichê de todos que amam o Palmeiras, dizendo que a
diretoria não presta, que os conselheiros torcem contra ou que o problema do
clube é ele mesmo.
Não
quero falar para sairmos às ruas com a camisa do clube, mostrando que na vitória
ou na derrota, o alviverde e suas tradições continuarão imponentes.
Não
quero dizer que de nossa defesa ninguém passa nem que temos linha e atacantes de
raça.
Não
quero dizer que a torcida canta e vibra por nosso alviverde inteiro.
Não
quero abrir o jornal, não quero ver o TV, não quero ouvir o rádio.
Eu,
hoje, só quero dizer que a primeira temporada de (FDP), pela HBO acabou e que
meus domingos nunca mais serão os mesmos até a próxima temporada começar a ser
exibida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário