Ele,
22, ela, 40. Sabe aquela paixão, aquela vontade de se vestir da outra pessoa e
aquele frio na barriga com a chama no baixo ventre tudo ao mesmo tempo? Pois é,
foram acometidos disso.
Ela
divorciada, ele o estagiário da empresa. Bastou uma semana para os olhares se cruzarem.
Um encontro e um furor, um furacão. Numa noite, depois da aula, chegando em
casa propositadamente mais cedo, ele pede o carro emprestado ao pai e roda mais
de 15 km para ver a moça, que aparece de roupão e creme.
A
razão não cabia naquela Belina 82. Ela entra quase que simultaneamente ao
menino. Numa cavalgada louca e incessante. Ela morava numa descida, não houve
tempo de puxar o freio de mão, apenas o carro engatado e mais nada.
O
roupão já na cintura, e o creme besuntando banco e o que desse. Num movimento
mais brusco, o pé dela esbarra no câmbio e sabe-se lá por que capricho do
demônio, o carro começa a descer. Entregues ao nada e ao tudo, não perceberam
só sentiram o impacto.
A
Belina ouro foi para embaixo do caminhão de doces do seu Álvaro.
Resumindo,
o impacto foi tamanho que luzes imediatamente se acenderam e daria tempo para
que o casal se livrasse do constrangimento. Sim. Mas não. Com a força, o
parabrisa dilatou-se para frente e travou os dois entre o volante e o banco.
Sim.
Estavam
presos, unidos como sempre desejaram. Ele entre os seios da advogada de
respeito, e ela dando de mamar ao estagiário fogoso. Em pouco tempo, os
vizinhos apareceram, a mulher ficou abraçada ao rapaz, escondendo o rosto,
rubra.
O
menino estava pálido, quase sufocado pelas mamas imensas da mulher. Fotos,
celulares. Houve até quem sugerisse chamar os bombeiros para acabar com a
festa.
Deu-se
um jeito, a vergonha alheia nos impede de prosseguir. O menino teve de se virar
para pagar o conserto do carro, mas temos a certeza de que tal contorcionismo
foi menos complicado, porque ele estava sem as calças no carro e todos viram
quando ele colocou a cueca do He-Man, em que se lia na frente: “Eu tenho a
força”.
Mais
de mil pessoas curtiram a foto no Facebook.
Tenho medo de perguntar se isso realmente aconteceu (embora eu conheça algumas #$&*@$@ que se prontificariam imediatamente a uma reconstrução da cena).
ResponderExcluirRsss - mais legal é deixar no ar se isso aconteceu ou não, mestre!
ResponderExcluirUse your imagination!