“Eis a luz que move o mundo. A mesma luz que um dia imaginei ser dono,
mas, que de uma forma ou outra, não me pertence. A luz que me ofusca, a luz da
vida nunca pertenceu a mim. Não me sinto forte na peleja. Seria louco, um
gardingo inexperiente, cego, alvo fácil contra o único sentimento criado pelo
homem.
Fala-se de dignidade, de honestidade, de união, de caridade, de
benevolência e de se dar a outra face. Mas o que são todos esses sentimentos
criados por mim sem o amor do homem? O verdadeiro amor de alma e de mente.
Milhões de anos se passaram, e outros milhares virão, e nenhum, nenhum
sentimento tem o poder que o amor traz.
Entrego a vocês o amor, sou porta-voz dos valores dele, eu, considerado
o Pai do universo, tutor de todas as almas, me rendo ao mais digno, o mais
honesto, o mais coeso sentimento do mundo.
Eu, que criei o universo, não fui capaz de criar o verdadeiro amor, a ele
me rendo. Eu, esperança, coloco no amor a minha, de que viver ainda pode ser
uma viagem interessante e de que, se amar não é eterno, eterno é quem ama; e
que sejam eternos os amores do homem, porque amar uma vez não é sagrado, é um
privilégio.
Duas vezes é ter o sol a brilhar para sempre, é saber que a luz existe
em si, como parte do próprio coração, como se a vida nascesse novamente. Mas é
hora de ir, e aprender melhor sobre tal matéria.
E se cada um possui o próprio anjo, vou atrás da luz. Vou onde a luz
estiver, vou onde o sol me guiar, um girassol do amor; eu, Deus, sombra da
chama do mundo”.
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
ResponderExcluir1 Coríntios 13:13"
òtimo texto!
e quase impossível não olhar p o céu sem ver ao menos um desenho..
Obrigado, Angela. E o mais legal é montar histórias com os desenhos no céu!
Excluir