Clientes,
a maioria insatisfeitos, seriam sua prioridade, porque bajulações estavam fora
de cogitação e reverter o jogo a favor da empresa fazia-o lembrar por que era
considerado um diplomata.
Os
problemas com os pais, separados há anos, principalmente em datas como as de
dezembro, faziam-no lembrar que, assim como os filhos, pais também são eternos.
A
reunião de dez anos de formatura da faculdade, tirando alguns professores,
fazia-o lembrar que muitas pessoas entram na sua vida por acidente de percurso.
O
reencontro com alguns amigos de infância, naquele dezembro, visitando a mãe,
fazia-o lembrar que a saudade realmente ficava muito distante da realidade e
que os bons momentos eram mais presentes.
No
almoço, enquanto esperava pelo chefe, mexia no célular e via a foto do seu
cachorro, e isso fazia-o lembrar que entre as melhores coisas da vida, está uma
lambida do seu cão quando você volta pra casa.
O
macarrão daquela famosa cantina, delicioso por sinal, trazia um pouco menos de
queijo que o seu gosto pedia e fazia-o lembrar que - por mais requintada que
fosse a gastronomia do local - sua mãe era imbatível.
O
trânsito caótico daquele dia e de todos os demais fazia-o lembrar que precisava
andar mais, porque seu colesterol estava alto.
E
aquele “alô” - no meio do congestionamento, entre o rádio e o calor - de
surpresa e renovador, fazia-o lembra que viver vale a pena, que tinha alguém
que mudava o seu dia.
Resumo perfeito do que vale a pena na vida, Dri!
ResponderExcluirSim, Lu, e uma ligação pode mudar todo o curso de seu dia!
ExcluirLigação para ouvir "Don´t stop believing" é sempre bom ;.)
ResponderExcluirSim, Dé, aliás, DON'T STOP BELIEVING muda o dia de qualquer um, né? Que tenha bom gosto! - rs
ResponderExcluirAfinal, alguém disse que: as melhores coisas da vida acontecem quando você menos espera.
ResponderExcluir:)