Professor
ouvindo as vozes trêmulas, corrigindo cada pronúncia. Chega a vez de um
adolescente marrento. Ele se nega a cumprir os pedidos do teacher. Pacientemente, ele pede mais uma vez que o menino aja como
os demais, porém, de um modo mais ofensivo, ele se nega.
Depois
de mais um pedido e de mais uma negação, o professor pede que ele se retire da
sala, porque se não fosse para fazer valer o investimento dos pais, que se
retirasse. Ele se nega de modo quase bárbaro. O lente não tem outra saída.
-
Não sai você, saímos nós.
E
o deixa lá, quase como num castigo e numa situação constrangedora. Todos se
levantam empolgados com a coragem do educador e com a empáfia do rebelde.
No
dia seguinte, o pai, de aproximadamente 2,10 está na coordenação querendo saber
quem foi o professor que teve a coragem de fazer aquilo com o filho.
Quando
a coordenador aponta a mim, sorrindo, tentei pensar numa boa explicação nas
entrevistas em outras escolas para o olho roxo. Quanto mais se aproximava, mais
crescia - uma espécie de Conan de regatas. Ele chegou perto, olhou-me, estendeu a
mão e disse:
-
Obrigado, professor, e parabéns por mostrar que ainda se exige respeito aos
mais sábios!
Eu
não tive reação, senti vontade de abraçar o cara por me livrar do desemprego e
da surra, mas esse foi um dos motivos que me disseram estar no caminho certo.
Você teve sorte, hoje em dia é triste ver como os pais não só dão apoio ao filho como também ameaçam e agridem os professores! E mais tarde, os filhos agem como os pais...
ResponderExcluirDri, você tem razão! Espero que esse menino tenha aprendido a lição duplamente e que os filhos dele também ajam da mesma forma, and on and on and on!
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