Não existe um jeito de amar, existe o amor em si.
E eles se encontraram, numa mesma frequência, numa mesma química. Ele adorando falar, ela adorando fazer.
Pode-se dizer que amor é atitude, porém há quem discorde, ou melhor, complemente, dizendo que amor também é palavra. Porque a palavra alimenta.
Tinham tudo, o tempo certo, o tom exato e a cor equilibrada. Mas quando e se a dúvida aparecia, um reparava que ela falava de menos e a outra reparava que ele falava de mais.
E, às vezes, um reparava que ela agia de mais e a outra reparava que ele agia de menos. Um estudando o outro.
Quando se ama, não há que se entender, há que se sentir, porque a razão aparece em livros, não no beijo.
E o ser humano muitas vezes se dá o direito à dúvida e, dependendo de quão coeso seja o sentimento, o genuíno sobrevive sempre.
Mas não há aqui um tratado de relacionamentos, há um dia de chuva, numa tarde fria.
Não se sabe precisar quem sentiu primeiro, fato é que naquele momento, ela apareceu na porta do quarto, enquanto ele lia. Ela chegou bem perto e disse:
- Eu amo você.
Ele sorriu, olhou-a de uma forma tão terna e plena que o sorriso disse mais que todas as vezes que a boca o fez. Depois, ele beijou-lhe os olhos, abraçou-a e massageou-lhe os pés.
Não se sabe se ela voltou a falar aquilo de novo ou se a massagem se repetiu, ambos, depois daquela tarde, ratificaram que aquilo tudo seria para sempre.
Muito bom professor, parabéns!
ResponderExcluirAnsioso por sua aula online mais tarde, abraço!
que lindoo ^.^
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